O Caminho.

E até eu, desatento, distraído, de bem com a vida;

percebi que de fato havia sentido na penumbra

de tuas botas a bater ao solo, a sombra não mais lhe seguia.

Era a marca do caminho, o sinal deixado por vossos pés a indicar qual seria o próximo rumo a seguir a fim de lhe encontrar.

E Se encontrei? Acomodado, jamais saberá!

Como um suspiro da criança pobre que só tem a imaginar;

nessa ilha de miséria cerrada, cercada de diamantes a brilhar.

Onde a unica saída é trabalhar, trabalhar, trabalhar.

E para aqueles como eu, desatentos, distraídos, de bem com a vida

vamos logo acordar, fazer, realizar;

para que num futuro próximo estejamos exclusos da intensa prática de lamentar.

Ighor Mattos Granado
Enviado por Ighor Mattos Granado em 17/02/2014
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