Mais um
A luz oscilante do poste,
Era a única luz da noite escura,
Eu caminhava, buscando abrigo,
Em meio à inquietude que perdura.
Na rua cheia de almas inquietas,
Que procuram escapar do caos,
Eu seguia, indiferente,
Na borda da calçada, sem um traço.
Um carro passou por perto,
E num poço de lama me banhou,
Indiferente, como um mero espectro,
Que não importa onde chegou.
E assim fui apenas mais um,
Nesse lugar que nada significo,
Seguindo adiante sem rumo algum,
Neste mundo que às vezes desconfio.