Canção do Cadeirante Perdido
Num mundo que voa em asas,
Um cadeirante perdido vagueia,
Olhando para o céu, ele suspira,
Sonhando com liberdade em sua cadeira.
Caminha solitário pelas ruas,
Pernas imóveis, mas mente ávida,
Buscando um rumo no labirinto,
Com a esperança de não estar excluído.
Os olhos marejados refletem sua dor,
As ruas movimentadas, a multidão,
Mas sempre sentindo-se como um intruso,
Num mundo que não entende sua situação.
O canto dos pássaros ecoa ao longe,
Ele fecha os olhos, tentando voar,
Viaja em pensamentos, em sonhos fervorosos,
Enquanto sua cadeira o faz rodopiar.
Mas ao abrir os olhos, está de volta,
Ao mundo cruel que o mantém preso,
Acessibilidade atrasada, obstáculos constantes,
Um desafio constante para seu progresso.
No entanto, sua força é inabalável,
Ele persiste e encontra uma maneira,
Superando barreiras que surgem em seu caminho,
Revelando a verdadeira natureza guerreira.
Seus desafios se tornam sua inspiração,
Sua luta se transforma em poesia,
Seu espírito se eleva acima das circunstâncias,
Ele faz da cadeira seu veículo de alegria.
E assim, o cadeirante perdido,
Encontra seu caminho entre sorrisos,
Inspira os outros com sua coragem,
E mostra a todos que seu valor é infinito.
Pois na jornada da vida, não importa a condição,
É o espírito que transcende a limitação,
E o cadeirante perdido, com coragem e gracejo,
Continua a dançar pela sua própria canção.