Canção do Cadeirante Perdido

Num mundo que voa em asas,

Um cadeirante perdido vagueia,

Olhando para o céu, ele suspira,

Sonhando com liberdade em sua cadeira.

Caminha solitário pelas ruas,

Pernas imóveis, mas mente ávida,

Buscando um rumo no labirinto,

Com a esperança de não estar excluído.

Os olhos marejados refletem sua dor,

As ruas movimentadas, a multidão,

Mas sempre sentindo-se como um intruso,

Num mundo que não entende sua situação.

O canto dos pássaros ecoa ao longe,

Ele fecha os olhos, tentando voar,

Viaja em pensamentos, em sonhos fervorosos,

Enquanto sua cadeira o faz rodopiar.

Mas ao abrir os olhos, está de volta,

Ao mundo cruel que o mantém preso,

Acessibilidade atrasada, obstáculos constantes,

Um desafio constante para seu progresso.

No entanto, sua força é inabalável,

Ele persiste e encontra uma maneira,

Superando barreiras que surgem em seu caminho,

Revelando a verdadeira natureza guerreira.

Seus desafios se tornam sua inspiração,

Sua luta se transforma em poesia,

Seu espírito se eleva acima das circunstâncias,

Ele faz da cadeira seu veículo de alegria.

E assim, o cadeirante perdido,

Encontra seu caminho entre sorrisos,

Inspira os outros com sua coragem,

E mostra a todos que seu valor é infinito.

Pois na jornada da vida, não importa a condição,

É o espírito que transcende a limitação,

E o cadeirante perdido, com coragem e gracejo,

Continua a dançar pela sua própria canção.

JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE
Enviado por JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE em 27/07/2023
Código do texto: T7847370
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