Perambulando pelas avenidas 

Climatizadas dos shoppings

Tomo sorvete e me encanto 

Com o mundo das coisas

feliz sem lamento

Andar sozinha não me assusta,  

Tornou-se banal, natural

E isto me basta 

Eu converso comigo 

Eu me questiono 

Não tenho censura nem dissabor 

Não me rejeito, não me desdenho

Sou plena, inteira

sozinha eu sou livre 

Não tenho senhor..

Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 14/12/2022
Código do texto: T7671919
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