Um Heráclito para cada esdrúxulo

Um palpitar de um coração, e quando percebe já está na escuridão

Percebesse uma mente não complacente matando os seus sonhos

De um sono bom do obedecer que se faz parecer uma vida feita

De que nada se muda, nada se cura, esperanças que suas pálpebras anulam

Um Heráclito disse ao esdrúxulo: “diga no silêncio que eu te escuto”

Como a mudança de uma ordem que destrua a sanidade do caráter

De uma alma boa que parece ser o momento sortido de um falecer

Dos meus olhos ao cego, tudo muda, tudo se cura para uma nova amargura

O esdrúxulo disse ao Heráclito: “a vida me quer, mas eu sou insólito”

Cuja vida é injusta ao simplório, como um erro sagaz que te faz incapaz

De extinguir o distinguir do destruir

Quanto mais vislumbrar, mais pode se afogar na maré,

Me mostre o que quer, aquilo que te faz ser seu próprio decline-o

Um pensamento oblíquo que te obriga a viver, a se enfurecer

E tudo isso você poderá ser, nunca desaparecer, te transforma em um belo ser

Tristeza é uma gota no rio da sua destreza, eu quero que nunca se esqueça

Que tudo isso é só para que te fortaleça, mas também é para que entenda a sua fraqueza

O erro é o absoluto caminho do desespero, como o meu coração, a cada queda uma nova lição

Johnny Gonçalves
Enviado por Johnny Gonçalves em 07/06/2021
Reeditado em 31/03/2022
Código do texto: T7273698
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