Um Heráclito para cada esdrúxulo
Um palpitar de um coração, e quando percebe já está na escuridão
Percebesse uma mente não complacente matando os seus sonhos
De um sono bom do obedecer que se faz parecer uma vida feita
De que nada se muda, nada se cura, esperanças que suas pálpebras anulam
Um Heráclito disse ao esdrúxulo: “diga no silêncio que eu te escuto”
Como a mudança de uma ordem que destrua a sanidade do caráter
De uma alma boa que parece ser o momento sortido de um falecer
Dos meus olhos ao cego, tudo muda, tudo se cura para uma nova amargura
O esdrúxulo disse ao Heráclito: “a vida me quer, mas eu sou insólito”
Cuja vida é injusta ao simplório, como um erro sagaz que te faz incapaz
De extinguir o distinguir do destruir
Quanto mais vislumbrar, mais pode se afogar na maré,
Me mostre o que quer, aquilo que te faz ser seu próprio decline-o
Um pensamento oblíquo que te obriga a viver, a se enfurecer
E tudo isso você poderá ser, nunca desaparecer, te transforma em um belo ser
Tristeza é uma gota no rio da sua destreza, eu quero que nunca se esqueça
Que tudo isso é só para que te fortaleça, mas também é para que entenda a sua fraqueza
O erro é o absoluto caminho do desespero, como o meu coração, a cada queda uma nova lição