Seu rosto me mudou o cenho
Ela... alma sonda quando fixo os meus olhos em sua desorientada desordem tentando achar a concentração para decidir no que vou admirar, assim a minha pupila dança, tudo é lindo quando acho o centro de minha atenção. Concentração surgi e ressurgi, pois entre eles há um espaço de tempo que tenho que fechar os olhos para você, um beijo foi assim simplesmente sentido, eu abraço o seu corpo e quando a respiração é requisitada, a poesia em minha mente desperta.
Vislumbrei
Com os olhos de verde maquia a aurora
O rosto é como eu imagino o amor – ter as suas formas
E tão logo as maças me mostram a curva da sombra
Me mostra de como é tão fácil deforma-la com o seu sorriso
E nele eu me deito e relaxo e não só esqueço um pouco...
... embora a mente esteja gritando em harmonia, eu esqueço que o silêncio pode incomodar...
... de como também eu me abdico de todos os meus medos;
A tristeza passa com o tempo
Em que você está em meus braços.
Isso só foi uma dispersão de outra verdade...
É o seu sorriso que me deixa assim
E percebo o amor que é seu rosto
E também percebo que todo o restante
Faz parte, como seu queixo que é a base e dá o formato
O seu nariz que encontra o meu num toque ao nos debruçar aos ombros
Suas sobrancelhas as vezes são misericordiosos, entre eles a raiva e a doçura
A testa que coroamos com um beijo nos fixa no cabelo que passamos a mão
E depois eu seguro a sua cabeça, olho para o fundo de seus olhos e vejo seus cílios
Que parece o vento de sua aurora e digo “eu te amo” no silêncio um quase sussurro
Você responde o mesmo e esta poesia se repete.
Depois num olhar para a despedida, a saudade aperta, seu rosto vira perfil
Vira memória
E assim o seu rosto quero sempre ver
E neste meu cenho quero sempre existir
Eu sinto tanta alegria