Seu rosto me mudou o cenho

Ela... alma sonda quando fixo os meus olhos em sua desorientada desordem tentando achar a concentração para decidir no que vou admirar, assim a minha pupila dança, tudo é lindo quando acho o centro de minha atenção. Concentração surgi e ressurgi, pois entre eles há um espaço de tempo que tenho que fechar os olhos para você, um beijo foi assim simplesmente sentido, eu abraço o seu corpo e quando a respiração é requisitada, a poesia em minha mente desperta.

Vislumbrei

Com os olhos de verde maquia a aurora

O rosto é como eu imagino o amor – ter as suas formas

E tão logo as maças me mostram a curva da sombra

Me mostra de como é tão fácil deforma-la com o seu sorriso

E nele eu me deito e relaxo e não só esqueço um pouco...

... embora a mente esteja gritando em harmonia, eu esqueço que o silêncio pode incomodar...

... de como também eu me abdico de todos os meus medos;

A tristeza passa com o tempo

Em que você está em meus braços.

Isso só foi uma dispersão de outra verdade...

É o seu sorriso que me deixa assim

E percebo o amor que é seu rosto

E também percebo que todo o restante

Faz parte, como seu queixo que é a base e dá o formato

O seu nariz que encontra o meu num toque ao nos debruçar aos ombros

Suas sobrancelhas as vezes são misericordiosos, entre eles a raiva e a doçura

A testa que coroamos com um beijo nos fixa no cabelo que passamos a mão

E depois eu seguro a sua cabeça, olho para o fundo de seus olhos e vejo seus cílios

Que parece o vento de sua aurora e digo “eu te amo” no silêncio um quase sussurro

Você responde o mesmo e esta poesia se repete.

Depois num olhar para a despedida, a saudade aperta, seu rosto vira perfil

Vira memória

E assim o seu rosto quero sempre ver

E neste meu cenho quero sempre existir

Eu sinto tanta alegria

Johnny Gonçalves
Enviado por Johnny Gonçalves em 02/06/2021
Reeditado em 31/03/2022
Código do texto: T7269841
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