E são aqueles que são sãos?

Um frio fervente predomina o puro morno

O frio explica que dependendo de onde vem o vento

Pode machucar esta invernia ou pode curar esta brisa

Fervendo assim aquilo que não conheço, eu flutuo

Não cair é uma benção e uma maldição, eu deito no vento

Isso que sinto pode mudar algo, pode sair um eu de verdade

Predominando neste meu eu puro, o que é ser eu e você?

Esta pureza e a falta dela cristalizada neste vazio do vácuo

Eu sei ser, agora. Eu sou estes milhões de como eu deveria ter sido

Pureza fraca. Não posso me desviar de mim, nem mesmo no olhar

Eu seguro nas mãos tudo o que posso ter, tendo um medo em abundancia

Mas eu paro e respiro esse ar, gelado encha-me o peito e guardo ele morno

Johnny Gonçalves
Enviado por Johnny Gonçalves em 02/06/2021
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