E são aqueles que são sãos?
Um frio fervente predomina o puro morno
O frio explica que dependendo de onde vem o vento
Pode machucar esta invernia ou pode curar esta brisa
Fervendo assim aquilo que não conheço, eu flutuo
Não cair é uma benção e uma maldição, eu deito no vento
Isso que sinto pode mudar algo, pode sair um eu de verdade
Predominando neste meu eu puro, o que é ser eu e você?
Esta pureza e a falta dela cristalizada neste vazio do vácuo
Eu sei ser, agora. Eu sou estes milhões de como eu deveria ter sido
Pureza fraca. Não posso me desviar de mim, nem mesmo no olhar
Eu seguro nas mãos tudo o que posso ter, tendo um medo em abundancia
Mas eu paro e respiro esse ar, gelado encha-me o peito e guardo ele morno