Sem Cobrar Nada

Na escuridão da noite a poeta vaga sem receio...

E quase sem querer, ela escreve seus devaneios.

Acompanhada das palavras não pronunciadas,

rasga o verbo para não sofrer calada.

Na escuridão da noite ela incomoda a lua

acostumada a despir frases incógnitas de felicidade.

Que como por vaidade elas ecoam por aí.

E na noite escura, como que por insanidade

ou cura, ela sente a paz da beleza da lua,

Que sempre a procura sem cobrar nada,

repleta de encanto invade de ternura a sua noite escura.

Toma Jeito Poeta.

Fathima Gommes
Enviado por Fathima Gommes em 03/01/2021
Código do texto: T7151240
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