Sem Cobrar Nada
Na escuridão da noite a poeta vaga sem receio...
E quase sem querer, ela escreve seus devaneios.
Acompanhada das palavras não pronunciadas,
rasga o verbo para não sofrer calada.
Na escuridão da noite ela incomoda a lua
acostumada a despir frases incógnitas de felicidade.
Que como por vaidade elas ecoam por aí.
E na noite escura, como que por insanidade
ou cura, ela sente a paz da beleza da lua,
Que sempre a procura sem cobrar nada,
repleta de encanto invade de ternura a sua noite escura.
Toma Jeito Poeta.