Quando me sinto infeliz

Se vivo a venerá-lo,

Tentando mantê-lo alegre,

Quando tenho que ignorar,

Que seu peito é um casebre.

Quando me sinto infeliz,

Porque me diminui em palavras,

Olho e vejo o que sou e o que fiz,

Mas vejo atada as minhas asas.

Quando se trata de um sujeito,

que vive para contar dinheiro.

Que não sente e jamais reconhece,

Um amor puro e verdadeiro

Então me sinto à beira da estrada,

suja, melada de lama.

Porque me arrependo de ter me dado ao desfrute,

quando deitei em sua cama.

Não quero a mão de ninguém,

para ajudar-me a levantar,

Chamo o sol quente de meu bem,

De amor meu, o doce luar.

Pareço ter nascido

para viver só pelo mundo,

Eu não pedi pra nascer

Nesse tempo vagabundo.

Cléo Medeiros
Enviado por Cléo Medeiros em 12/12/2020
Reeditado em 05/07/2022
Código do texto: T7133703
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