Quando me sinto infeliz
Se vivo a venerá-lo,
Tentando mantê-lo alegre,
Quando tenho que ignorar,
Que seu peito é um casebre.
Quando me sinto infeliz,
Porque me diminui em palavras,
Olho e vejo o que sou e o que fiz,
Mas vejo atada as minhas asas.
Quando se trata de um sujeito,
que vive para contar dinheiro.
Que não sente e jamais reconhece,
Um amor puro e verdadeiro
Então me sinto à beira da estrada,
suja, melada de lama.
Porque me arrependo de ter me dado ao desfrute,
quando deitei em sua cama.
Não quero a mão de ninguém,
para ajudar-me a levantar,
Chamo o sol quente de meu bem,
De amor meu, o doce luar.
Pareço ter nascido
para viver só pelo mundo,
Eu não pedi pra nascer
Nesse tempo vagabundo.