Não mais

O choro doído de quem  fica

Amplia a lágrima que se foi!

Mãos  que construíram

Monumentos silenciosos

Respeitosos

Diante do poder prostrado

No seu orgulho sepultado

O fogo lambe corpos

Sem título ou sobrenome

A dor e o desespero

Que nos iguala

Nos vela, revela

A humanidade sente

A presença  gelada

Do nunca mais

Implora, promete

Não mais,

Construir beleza

Roubar famintas almas