Mar Revolto

Mar revolto que se revolta

Contra a falsa calmaria existente

Na profundeza do oceano

Que jaz dentro de mim.

Não sentes pena dessa pobre gaivota

Que mesmo cansada,

Luta contra a fraqueza de suas frágeis asas?

Sem êxito, voa aflita,

Já não enxerga terra firme.

Mar revolto que me revolta,

Rogo-lhe compaixão:

- Pare de me flagelar!

Tenha piedade desse pobre ser padecido,

Que se afogou no pseudocontentamento,

De uma infeliz solidão.

Gabi Alves
Enviado por Gabi Alves em 14/12/2018
Reeditado em 14/12/2018
Código do texto: T6527192
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