Felicidade

Ela mora escondida na gente

Às vezes serena

Às vezes latente.

Ela mora onde a dor foi gestante

Às vezes pequena

Às vezes gritante

Às vezes amena

Nem sempre gigante

Nem sempre plena

Mas sempre flagrante.

Não é proprietária é só inquilina

Sua postura é mulher

Seu olhar é menina.

Em noites escuras

Se esconde em neblina

Em dias de sol

É mais evidente

Em nosso lençol

Aquece a gente.

Felicidade, feliz idade.

Os anos anônimos

Vão juntos com ela

A alegria é sinônimo

E a tempos protela.

Felicidade é advinda do crer

Se me creio feliz tudo o mais posso ser.

Harlen Ribeiro
Enviado por Harlen Ribeiro em 26/06/2018
Reeditado em 26/06/2018
Código do texto: T6374329
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