Felicidade
Ela mora escondida na gente
Às vezes serena
Às vezes latente.
Ela mora onde a dor foi gestante
Às vezes pequena
Às vezes gritante
Às vezes amena
Nem sempre gigante
Nem sempre plena
Mas sempre flagrante.
Não é proprietária é só inquilina
Sua postura é mulher
Seu olhar é menina.
Em noites escuras
Se esconde em neblina
Em dias de sol
É mais evidente
Em nosso lençol
Aquece a gente.
Felicidade, feliz idade.
Os anos anônimos
Vão juntos com ela
A alegria é sinônimo
E a tempos protela.
Felicidade é advinda do crer
Se me creio feliz tudo o mais posso ser.