LIXO É MEMÓRIA

Quem pensa primeiro nossos caminhos e sonhos?

Quais grupos determinam nossas singularidades?

Somos auto- existências- conscientes

ou não passamos de mentiras de sociedades?

Se a cultura é líquida,

quem chutou o balde e nos fez secar?

Onde está a fronteira entre o eu e o vós?

Tudo é sempre igual, fractais, caracóis.

Já inicía aquilo que a pouco terminou;

e o lixo é memória desprezada

lembranças esquecidas, fatalidades recicladas.