O Saber Comum

O que traz-me o saber?

Não mero saber de algo

No status, o poder

Qual a contragosto galgo

Será ao menos palatável

Pois a toga mal me veste

Fiz, por parecer viável

Bebemos, abastamo-nos, no chão confetes...

Oco envolocro sem alma!

Não sou de lugar algum

Não são minhas suas palmas

Me couberam o comum

E agora o que sou?

Quem hoje me abre a mente?

Quem fui jaz! No pó findou...

Hoje a forma é reticente

Não cativa em solo ideia

Em tamanho? Colossal!

Mente que jamais regressa

Ao tamanho original

No outrora rigidez

Envolto em mecanicismo

Tudo tinha sua lei

Meu valor? Positivismo!

Em cadeia és reação

Tens nas trevas próprio sol

Átomos em colisão

Mente, cais, porto e farol

Quando pleno não crescias

Quando pleno foi limite

No senso ha um saber

O pleno nada transmite

Não que o escasso tenha paz

Reescreve o que escrito...

No adverso é sagaz

Está sempre em conflito

Perspicácia meus amigos!

Aceitar aos papéis cabem

Só aumentam a libido

Dos muitos que nada sabem...

Samuka Souza

Samuka Souza
Enviado por Samuka Souza em 28/12/2017
Código do texto: T6210903
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