Ruínas e druidas.

Um dia me disseram

que entre

A incerteza e a tristeza

fiquemos com a tristeza

por que ela e exata.

A incerteza de cada dia corrompe a visão do amanhã

A tristeza do hoje

Te dá somente o agora

Então como conviver

Com a incerteza

de uma prisão confortável

E a tristeza da liberdade fúnebre? !

Seria o cativeiro menos libertador

Do que a utópica saída?!

A luz ao fim do túnel

A sombras ao fim do dia?

O alvorecer que nunca chegara?!

Me perco em loop

Em uma verdade que a mim não foi condicionada

De todas que poderiam recair

Há uma certeza que a mim foi imposta

Tipo a gravidade

Que resulta todos os dias a ironia de quanto mais perto do pó estamos.

De que nada somos e ainda assim tudo seremos.

Um erro genético?

A minha incerteza corroe

O meu coração

A minha certeza o faz parar

Entre ruínas e druidas

Qual decisão tomar?!

Me seguro com minhas mãos até me acabarem forças ?!

ou me lanço ao ínfimo infinito

Para que ele então o decida por mim.

Enquanto não decido

Um mister se forma em meu ser

Talvez até no lugar errado

No lugar onde tudo se gerou

E causa e lá também está a solução.

Dentro do fundo do meu

peito

No ♡