Está morta a palavra;

Me faltam as palavras.

Como!? a mim, pobre poeta,

Me faltam as palavras.

As palavras precisas,

As palavras preciosas,

Aquelas que tocam até a alma.

Ontem mesmo saíam como água da nascente,

Frescas e brilhantes.

- mas não permanentes -

E agora? Me faltam as palavras e as rimas.

Já não brotam os segredos do teu coração.

Os versos foram embora. Que maldição!

Pobre poeta!

As palavras já não nascem.

Está morta a inspiração.

Secou a fonte. E

finalmente a palavra,

é um silêncio abandonado.

P Neto
Enviado por P Neto em 01/07/2017
Código do texto: T6042860
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