Minha liberdade!

Eu sei que não sou livre de tudo
Nem a própria vida o é
Mas tenho cá essa teimosia, contudo
De que bato asas, vou andando, vou a pé

Quero que a liberdade me tome
Ninguém é grande e que consente
Não quero ser gigante e nem ter nome
Quero somente quebrar essa corrente

Ainda não sou livre, mas quero a liberdade
Que ela venha em mim como um destino
Quando eu a alcançar, alcançarei a serenidade
Como alcança a simplicidade de um menino

Então ir até o sol ou mesmo a lua
Será o meu cotidiano na minha vida insana
Porque enfim não mais o meu sonho flutua
Quando eu enfim a abraçar, essa liberdade cigana!
Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 15/02/2017
Reeditado em 26/05/2021
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