Medo ausente
Hoje não tenho medo de me
encontrar.
Em cada canto estranho entro
para desvendar.
Detonar mistérios.
Derrubar impérios que em mim
veio habitar.
Barreiras, muralhas como as da
China.
Vigio atenta, não permitindo que
pela porta aberta venha entrar.
Cautela de mil dias.
Sonhos em plena luz do dia.
Penso ser só ela, capaz de
interpretar...
A luz que entra pela fresta...
Aqui dentro veio morar.
Diz ser dela, tudo o que pode
alcançar.
Ninguém sou para contestar.
Me dê a sua mão.
Vamos juntos, esse mundo
estranho, desmascarar.