Medo ausente

Hoje não tenho medo de me

encontrar.

Em cada canto estranho entro

para desvendar.

Detonar mistérios.

Derrubar impérios que em mim

veio habitar.

Barreiras, muralhas como as da

China.

Vigio atenta, não permitindo que

pela porta aberta venha entrar.

Cautela de mil dias.

Sonhos em plena luz do dia.

Penso ser só ela, capaz de

interpretar...

A luz que entra pela fresta...

Aqui dentro veio morar.

Diz ser dela, tudo o que pode

alcançar.

Ninguém sou para contestar.

Me dê a sua mão.

Vamos juntos, esse mundo

estranho, desmascarar.

Francielle Benevides
Enviado por Francielle Benevides em 09/01/2017
Reeditado em 25/07/2022
Código do texto: T5876844
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