Perdido dentro do amanhã...
São coisas pequenas que me envolvem,
Dando sentido ao moinho de sensações,
Torpe momento de desespero,
Passo a passo na vertigem da estrada chamada vida.
Não faço nada que seja pouco,
Talvez eu nem faça nada.
O que pode-se esperar de algo tão vazio,
O imprestável sentimento de culpa,
Que sempre me diz o que fazer e limita o meu pensamento.
Escravo do agora dentro de um quadrado chamado medo,
Sem poder estar ou ser,
Ligado a uma rede de pensamentos pelos quais eu
Mal posso decidir, mas eu quero viver!
Não sintetizar a minha fuga,
Nem por menor que seja esse preço.