Nosso Hiato

Hoje, não senti o teu amor em meus braços,

Nem, tampouco, teu sabor em meus lábios.

Os teus olhos não lembravam o nosso passado,

Nem teus afagos denotavam desejar-me ao seu lado.

Estava tudo opaco, nublado, meio escaldado.

Profetizando um novo tempo: o nosso hiato;

Aonde cada um segue seus passos, sem demonstrar muito compasso,

Realinhando suas histórias e desfazendo as memórias,

De duas vidas oscilantes, por muitas vezes, inconstantes...

Feito camelões padecidos, lânguidos, sofridos,

Buscando apenas sobreviver, na senda do verbo amar.Hoje, não senti o teu amor em meus braços,

Nem, tampouco, teu sabor em meus lábios.

Os teus olhos não lembravam o nosso passado,

Nem teus afagos denotavam desejar-me ao seu lado.

Estava tudo opaco, nublado, meio escaldado.

Profetizando um novo tempo: o nosso hiato;

Aonde cada um segue seus passos, sem demonstrar muito compasso,

Realinhando suas histórias e desfazendo as memórias,

De duas vidas oscilantes, por muitas vezes, inconstantes...

Feito camelões padecidos, lânguidos, sofridos,

Buscando apenas sobreviver, na senda de um novo alvorecer.

Obs.: Não gosto de revisar meus versos assim que os realizo, e por isso de tempos e tempos, os reviso, com novas versões, com palavras mais lapidadas, sem perder o seu conteúdo.