ATÉ QUANDO?

Atravessei a frieza das horas, insone

Abraçada ao travesseiro, meu cúmplice silencioso

Que absorveu minhas lágrimas e suspiros de saudade,

Como um amigo fiel que se mantém calado

Atento aos meus lamentos e sofrimentos...

Amanheci com olhos baços

Mirando para as paredes ao meu redor...

Primeiros raios do sol aqueciam meu ser

Através da vidraça, realçando minha palidez

Evidenciada pela ausência tua em minha cama.

Até quando essa rotina de te esperar?

-Pergunto-me, sem obter qualquer resposta.

Denise Flor©

Denise Flor
Enviado por Denise Flor em 03/04/2015
Código do texto: T5193154
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