Caminho de Andrômeda

Um dia morre com estrelas.

Um segundo corre sem firmeza.

Oscila um som de toante fraqueza.

Tudo está tão vivo... mas longe.

Tudo está tão longe... mas lá.

E eu faço parte de tudo... daqui,

e o mundo todo me impede... de ir.

Crio por compreender o tom

modulo e diz-se que é um dom,

mas estou tão Longe de estar bom

um sonho infinito de distância absurda...

mas como o tempo é diminuto

então chego aos poucos em Andrômeda!

Porque ao sol não quero mais...

me cega com sua luz,

me queima com seu fogo

e me diz que é único.

Mas quando se distrai, olho pra trás

e vejo milhares de "Sóis" que se dizem únicos...

Quero Vê-los... Entendê-los...

Recriá-los... e tornar parte do meu sorriso sua luz...

FlávioDonasci
Enviado por FlávioDonasci em 20/05/2007
Reeditado em 20/05/2007
Código do texto: T494758
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