QUADRO DO INCONCIENTE...
Ronda-me um arrepio na espinha
Dorsal,
Seria misto de saudade,
Combinada com tristeza,
Arrependimento,
Pergunto quem,
Pra quem,
As primaveras,
As estações na alegria,
O pessego!
Seria este rótulo para mulher
Seria aquela, ela...
Não sou eu!
Que vivi no tormento profundo
Quase não consigo sair daquele
Submundo das ilusões,
Travei os dentes,
Chorei lágrimas em rios
No final eram secas,
N]ao tinha mais nenhuma para
Molhar minha face magra
Pálida!
Não..não sou eu naquele quadro
De desespero massacrando
Uma mente,
Consciência;
Apertou meu coração,
Não foi saudade,
Nem mesmo solidão,
Silencio minhas palavras,
Da minha boca não sae mais nada
Ali caso encerrado,
Cavoucar terra e levantar
Mortos....Ai, Ai.
Não é comigo,
Fui agredida quando sonhava
O pesadelo deu tapa na minha cara!
O meu amor foi ferido,
Despedaçado,
Quase entro no coma irreversível
Da tristeza que assolou meu coração,
As paredes do meu quarto,
Lembro...
Era amarela, em frente
Os brinquedos pareciam que se mexiam,
Não...Alí tenho medo, foi terror,
Guerrilha sem fim,
O que causastes no meu amor, ENFIM
Não piso neste terreno
De terras fofa,
Levanto voo,
Oh! Deus!
Essa parte de bondade,
Falta de malícia,
Tão família...
É a parte que isolo,
Para não abrir mais feridas!