Uma verdadeira história de amor não tem fim...

A matéria finda, o amor verdadeiro só transcende e, como energia, se mistura ao cosmos perpetuando a memória dos que amamos e está em nossos corações para uma jornada sem fim, rumo à melhora contínua.

Só há morte neste mundo para a matéria finita, não para o espírito que segue.

Após uma parada necessária, a fim de burilar o desapego imprescindível de tudo o que é supérfluo, nós, os entes queridos que nos antecederam e todos com os quais interagimos para o bem ou para o mal, continuaremos a jornada, logo, que possa ser em melhores condições do que quando aqui chegamos.

O aprendiz atento observa mais, ouve mais, fala menos, aprende a não reagir por impulsos, aperfeiçoa o perdão de seus próprios erros e também daqueles que o feriram.

Não é fácil perdoar, somos humanos e ainda extremamente sensíveis ao orgulho e a vaidade, caldo de cultura onde se nutrem mágoas, rancores e ódios.

Perdoar a nós mesmos, bem como pedirmos perdão a todos os que machucamos física, moral e espiritualmente, nesta ou em outras vidas, não é fácil, mas possível, é semeadura certa se em terreno fértil.

Uma história de amor só é possível com a aceitação e renúncias verdadeiras mais o perdão que acalma os corações mais intoxicados pelas feridas que ficaram, tal como brasas que recebem sopros para não parar de queimar.