Morto
O mundo é um ermo esquisito
Um mar de dúvidas me sufoca,
Aqui penso: Estamos sós
Em busca de respostas.
Partimos sem compreender
A brevidade da vida,
Perdemos-nos no tempo e no espaço
Quando a razão se finda.
E depois do último suspiro
Não mais pensa, nada mais é dito.
Nada mais há
Não há nem paz nem conflito.
Morto não pensa nem fala, nada sente!
Não é alegre ou triste.
Morto não não sorri, morto não chora,
Morto, não existe!