Morto

O mundo é um ermo esquisito

Um mar de dúvidas me sufoca,

Aqui penso: Estamos sós

Em busca de respostas.

Partimos sem compreender

A brevidade da vida,

Perdemos-nos no tempo e no espaço

Quando a razão se finda.

E depois do último suspiro

Não mais pensa, nada mais é dito.

Nada mais há

Não há nem paz nem conflito.

Morto não pensa nem fala, nada sente!

Não é alegre ou triste.

Morto não não sorri, morto não chora,

Morto, não existe!

Cléo Medeiros
Enviado por Cléo Medeiros em 24/04/2014
Reeditado em 19/09/2017
Código do texto: T4781438
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