MINHA TERRANTINS...

Minha terra produz pequizeiros,

Nos quais rosnam jabutis.

Águas de nossos rios,

são enxurradas de peixes cegos.

Ventos da JK escarram adubos no Lago,

Angústias barrocas, sonolentas,

são leites nos casarões dos mortos.

Minha terra dobra-se em retalhos,

Piqueniqueia-se em lençóis desamorosos,

Sorrir-se com carrancas de mistérios e poemas.

Minha terra pare diplomados,

Com becas de saparência,

Nossos picaretas posam de viúvas ofendidas.

Minha terra é agasalho de quimeras,

É portão com chaves sem Madrugadas,

É façanha de espinha pálida.