Só um capítulo...
Por tantas madrugadas me entreguei ao íntimo das lágrimas
entre amargas sensações de amores inacabados
de palavras amputadas, escritas no calor de um discussão.
Por tantos dias, sofri calada, observando a falta de tato ou a culpa
das más frases saídas muitas vezes sem rima do meu coração.
Sem perceber que a vida é e quis assim,
e escreveu cada ato da história sem antes iniciá-la.
Uma estória sem vilão, sem mocinhos e
como tragédia principal a própria vida.
Na verdade, não há tragédia, pois ninguém morreu.
Perderam-se os sais rolados na madrugada
e esfriou a sua imagem em minha escuridão.
Se este capítulo tivesse que ser escrito no meu livro
para aprender a beleza da independência emocional
que bom que pode ser lido o quanto antes.
Antes que o vazio me consumisse,
minha alma padecesse neste mundo real.
Antes do MEU PONTO FINAL.
GOIÂNIA 08/10/2013