Carrossel Particular

Me obrigar não funciona.

Minha mente brinca de pensar.

Se me deleito em amar;ela estaciona na melodia,de uma confortável e doce irônia.

Que crio sentado em um sofá feito de flor que flutua.

Transpiro uma doce ansiedade sábia e mútua.

Quero jogar no Tabuleiro queimando no gelado.,a imensa geleira gelatinosa de minha sala,rodeada por caramelo.

Criada por mim na idéia do meu sentir,deitado no travesseiro do meu imaginário.

Sou quieto;gigante...

Sem hora nem tempero.

Porto um sorriso traiçoeiro...

Ingênuo e amanssado.

Meu dominó que guia meu domínio.

Derrubo ele com olhos arteiros.

Meus dados do destino corrente no dia que corre e eu sigo por onde confio sem perceber.

Só dou ouvidos á meu hino,que és minha ciranda ,de dançar,rodopiar e adormeçer...

Nunca cresçi pois isso eu desconheço o tempo.

Não me ensinaram a ter idade.

Só o que vale é ter intensidade sem haver preço e apenas genuina lealdade.

Diego Porto
Enviado por Diego Porto em 24/09/2013
Reeditado em 09/04/2024
Código do texto: T4496220
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