Me iludirei eternamente

Nem tudo que escrevo é poesia

E nem ambiciono que assim seja

O mundo é podre, sujo

Todos nós temos lixo por dentro

Que cedo ou tarde

Será escarrado de nosso peito

Passamos a vida buscando inutilmente

Algum amor que torne tudo mais tolerável

À ponto de sabotar o próprio cérebro

E se entregar à clara armadilha

Numa vã expectativa de felicidade real

Felicidade real, amor verdadeiro...

Poesia...

Ilusórias ambições

Das quais nos cercam a vida

Ilusórias ambições

Das quais, sem elas...

Não podemos viver.

Dougg Ribeiro
Enviado por Dougg Ribeiro em 28/06/2013
Reeditado em 28/06/2013
Código do texto: T4363142
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