Meio Eco...

Agora a vida segue

Correndo contra o tempo

Fugindo de si mesmo

Se perdendo em pensamentos

O chão está desabando

O céu mudou de cor

Cada um tem uma chance

De encontrar o seu valor

O dia ficou mais curto

A vida é menos vida

Tenho força e as chaves

Posso dar minha partida

Volta e meia o som ecoa

Nas esquinas obscuras

Não há pista de candura

O sonho é parte do "a toa"

Não quero acreditar em mais nada

Não existe mais convicção

Só uma mente abandonada

Nas trilhas sinuosas da ilusão

Quem ainda tem coração

Tente ao menos se proteger

Das garras do furacão

Que não aceita perder

O silêncio me invade

O frio é bem mais intenso

Nas ruas dessa cidade

Em cada luz eu repenso

Onde foi minha coragem

A vontade da vida

Está um tanto perdida

Em meio a vasta miragem

Sonhos e planos futuros

De um ar cristalino

Longe desse escuro

Que atrapalha o caminho

Eu vou voltar pro meu mundo

Terra de são ninguém

Do sábio ao vagabundo

Todos sonham porém...

Maximiniano J. M. da Silva - sábado, 22 de Dezembro de 2012

Max Moraes
Enviado por Max Moraes em 17/06/2013
Código do texto: T4346261
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