O músico.

Nunca soube encontrar

os motivos vagos que me faziam divagar

entre o que era certo e o que era amável;

entre o eterno e o detestável.

Nas teclas deste piano soberbo

que faz reais as notas que te cercam,

toquei todos os dias de minha vida

para que se lembrasse de que os músicos nunca morrem,

nem para ti, nem para ninguém.

E eu sabia que a gravidade

não te impediria de saber

que esses tempos que te faziam flutuar,

eram todos feitos pensando em você.

Nesta eterna valsa,

Só nós.

Dançaremos eternamente,

Só eu.

João G F Cirilo
Enviado por João G F Cirilo em 09/04/2013
Código do texto: T4231129
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