Destrinchando pensamentos
Sinto temor do inconstante paraíso da mente
Que singela tece a própria rede de confusão
Sozinha consegue aglomerar-se de si mesma
Da exímia experiência da criação de histórias
Do blefe que atinge o alvo num giro em torno de si
Quem diria que o adversário seria eu
Contra aquele que também sou eu!
Quantas indagações e respostas próprias
Sem o alheio desfrutar da confusão que se forma
Está feito o furacão, que surge sozinho sem aparente motivo
E desbanca tudo o que está à volta.
Deixe a complexidade dos atos falhos minha cara!
Deixe que vagueiem em outro lugar
Dissolvendo-se em si mesmos
Cria-se um teatro pleno de peças desfiguradas
Nem mesmo executadas
Tente descansar no palco da vida,
Esperando cada cena não escrita, ser vivida!