Adeus, realidade...

Inspiração, paixão,

Duas palavras, uma só razão.

Que pedes tu mais?

Que queres tu mais?

Ser eu e tu, num só eu,

Vingar a verdade de um sonho teu.

Sinto o momento, digo adeus ao fingimento...

Adeus irmandade da podridão

Adeus almas perdidas, sem coração

Sem força de vontade... pura realidade.

Falam de ti, falam de mim...

Por trás disso?

O que sentem, o que são, o que pensam, e o que tu pensas, de real nada tem.

Realidade irreal, de páginas rasgadas por cabeças com mentes naufragadas.

No fundo... não vives,

Profundo... sobrevives,

Imundo, deixa-os livres!

Esses mudam, vivem por eles, não pelos outros.

Esses lutam, lutam por eles, não pelos outros.

Então luta por ti, vive por ti, sente por ti... acredita em ti!

Elogia e condena, a palavra é o que mais ordena!

Cansei-me de promessas provisórias,

De inglórias vitórias.

Agora mudarei, e para que servirei?

Para lembrar o tal passado, e trazer a tal falta para algum lado.

O meu silêncio feroz, aquece minha voz,

Afasta a tal superioridade, alegra-me a vida e torna-me naquilo que sou hoje, alguém de verdade!

DinarteAbreu
Enviado por DinarteAbreu em 23/11/2011
Código do texto: T3352786
Classificação de conteúdo: seguro