prendas

Meus poemas sou eu mesmo quem costuro,

Que alinhavo,

Que bordo e dá trato;

Eu negocio a moeda,

Eu mesmo compro o material,

Escolho as estampas e tecidos, meus temas se misturam e não há tendências ou modismos;

Sou eu mesmo que visto o que produzo,

E faço o que me vem da cabeça aos pés, por aquilo que flui em mim, e o tempo me ensina os valores de uma boa alfaiataria,

O tempo me ensina a coser coisas que são imagens travestidas de palavras

Mas cai bem em qualquer outro que experimentar.

Vinícius Magalhaes
Enviado por Vinícius Magalhaes em 03/11/2011
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