Marrenta

Nem vem que estou marrenta,

Bato a porta e prendo suas palavras,

Fica na metade suas intenções.

Hoje já não quero saber de nada,

Não lhe oferto condolências,

Aproveito a chuva pra chorar,

Minha alma já lavada,

Já não sei o que é amar.

Não peço o que não preciso,

Nem lhe dou o que vou usar,

Mentiras afrontam minha inteligencia,

Digo seu nome entre os dentes,

Corro descalço para o quintal,

Minha propensão é exigente.

Não suje meu nome, a verdade vem átona,

Minha reação é natural.

Não quero nem saber onde o sapato me aperta,

Quero mesmo é chutar o mal

Anna Lima
Enviado por Anna Lima em 23/10/2011
Reeditado em 26/09/2018
Código do texto: T3293326
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.