Marrenta
Nem vem que estou marrenta,
Bato a porta e prendo suas palavras,
Fica na metade suas intenções.
Hoje já não quero saber de nada,
Não lhe oferto condolências,
Aproveito a chuva pra chorar,
Minha alma já lavada,
Já não sei o que é amar.
Não peço o que não preciso,
Nem lhe dou o que vou usar,
Mentiras afrontam minha inteligencia,
Digo seu nome entre os dentes,
Corro descalço para o quintal,
Minha propensão é exigente.
Não suje meu nome, a verdade vem átona,
Minha reação é natural.
Não quero nem saber onde o sapato me aperta,
Quero mesmo é chutar o mal