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Depois de tanto amor vivido,

De tanta vida passada

Vejo-me nesta angústia amargurada

E de quanto anseio sentido nessa existência

Busco-me nessa infinitude do tempo remoto,

Intenso em algum momento

E desesperador em plenitude contorcida,

Pois deste inútil retrato que a vida forma

Encontro-me em dois lados de pura insensatez

Que se sucedeu assim de forma tão breve

E, principalmente, a partir do tamanho do marco

Que a derradeira estrada da felicidade

Tende a nos deixar pelo intenso medo de viver pelos extremos.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 02/08/2011
Reeditado em 03/08/2011
Código do texto: T3135848
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