TROVEJO

Lúgubre noite
Em meio à
Penumbra e devassidão...
Do êxtase na pele,
Não quero um cálice,
Mas um tonel
Exacerbado...
Inebriar-se do mel
Purpúreo
Até que o prazer
Consuma a alma,
Destroce o casto e o vil e
Arremeta o sacro...
Afastai-me das cinzas que rodeiam
Tal servidão...
Sim,
Servos desse algoz e tirano,
Do vício insano e
Degradado
Que nos dão espasmos
Prósperos e hilariantes...
Que, aos olhos abertos,
Bem abertos,
É penúria...
É luxúria...
É o nada...
É nada...
Absolutamente: NADA!
Fábio Launiz
Enviado por Fábio Launiz em 21/10/2010
Reeditado em 19/06/2016
Código do texto: T2569827
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