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Queria eu ser poeta.

Poder bailar com as letras

Fazer uma canção soar tão bela,

Como a sincronia do balançar

das flores com a brisa do vento,

As vezes tenho tenho sonhos de poeta

Deixo o ardor das palavras

Soar em meus ouvidos

E minha alma dita alguns versos,

que simplesmente obedeço

Deslizando a caneta no papel,

Meras linhas expressas

como reflexos inconscientes.

descrevo sonhos elevados por entre

Os devaneios da vida,

Razão dos meus desígnios,

Pedaços do meu Eu,

Nas esferas das estrelinhas

onde busco nas estrofes,

um versejar eufêmico.

Dos versos, que cantam

A poesia, e a beleza da vida

mas deixo rastros de nostalgia

que de vez em quanto

como incertezas estampadas

nesse mural da vida que as vezes escapam

e sobressaem resquicios de tristezas.