EPITÁFIO?

Há Fazendas abaixo de oceanos.

Olhamos, batemos com Sóis.

Em cada canto, em cada Árvore,

Brincam Jangadas sem alvoradas.

Qualquer sujeito, nelas, se eterniza.

Simples acenos desvairados,

Assobiam feitos hinos de redenção.

Encostadas à Lua, tantas escadas de Jacó.

Fazendas-de-Pedra,

Fazendas-Mistério,

Fazendas-Palavra...

Um ponto de cacimba jorra Mel,

As trombetas-radicais não dissimulam,

São desabitadas Fazendas com Espelhos.

Fazendas jamais up to date,

Úteros,

Bichos-da-seda,

Bichos-da-seda que se desmancham/constroem,

Se constroem/desmancham no mover dos Sentidos.