Na Selva das Ilusoes

Acordei para o mundo

Depois de um longo sono

Quando percebi que o cobertor

Que me protegia

Havia caído

E o frio me consumido

Nao queria deixa o leito

Levantei-me

Ainda meio zonzo

Pé sem rumo

A cabeça na lua

No relógio: Hora de sair

Abri a janela devagar

Com medo daquela luz

Aos poucos fui acostumando

O rosto desenrugando

Os olhos se abrindo

E o sorriso brotando

O quão sou pequeno

Nesse universo pequeno

Este quarto é pouco

Para tantas novidades

O que recuperei no sono

Vou usar nesse mundo novo