Sempre é tempo...

Na fila de espera

Chora alguém

Que se desespera

Por sentir-se um ninguém.

Espera o pão

Que não tem

Espera a mão

Que não vem.

Espera um pouco de calor

Um abrigo, um cobertor.

Espera amparo contra o frio

E o apoio de quem finge que não viu.

Espera o aceno que saúda

Espera a nossa ajuda.

Rogério Nascente
Enviado por Rogério Nascente em 16/12/2008
Código do texto: T1339309