HÁ QUEM GOSTE...

AGRURAS, EU FORA!

Nadir Silveira Dias

Atônito, aflito, reflito

o conflito vivido por ti.

Teus anseios são

meios, ígneos, veios

cheios de brumas.

Não sentes a brisa

leve que roça,

perpassa, repassa,

tua vida, teu ser.

Teus pendores, perdoa,

são seios de ardores

que o mar não aplaca,

que o céu não acalma,

que a mão não alcança,

não consegue tocar.

E que o amor mais sublime

sequer subsume, temente,

que o querer mais luzente,

mais soberano, não reconstrói!

Só mói, e mói, só dói, e dói!

Agruras assim, eu fora!

Escritor e Poeta - nadirsdias@yahoo.com.br

Nadir Silveira Dias
Enviado por Nadir Silveira Dias em 25/02/2006
Reeditado em 04/03/2006
Código do texto: T116045
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