BALANÇAR DO VENTO
Longe estava
Até flutuava
Vento soprava
E muito pensava
Vento aparente
Que sopra na gente
Em deslocamento
Vento arrasante
Vento triunfante
Sempre em movimento
Parece um viajante
Está aqui e acolá
Vento sem direção
Temos a biruta
Para direcionar
E determinar
Seu agitar,
Vento que mansinho
Balança... Balança... Balança
Dizendo um adeus,
As árvores gritam
No ranger do vento
Agitam-se, alguns fragmentos,
Soltos, frágeis momentos,
A folha cai, mais uma caiu...
Gasta pelo tempo
Arrastada pelo vento
Chega parecer um lamento.