A brisa

A brisa passa despercebida,

Não tem forma ou materialização visível,

Apenas deixa sua marca,

E uma doce sensação risível.

O outono trás suas folhas já secas,

E a leve brisa corporifica-se num bailado,

Totalmente entregue a casualidade.

No inverno intenso e latente,

Faz ranger com todo o fulgor,

E o frio a penetrar nas entranhas,

Com toda a sua astúcia e artimanha.

A brisa desperta os sentidos,

Quando das manhãs primaveris,

Abre-se um mundo multicolor e florido,

No verão;

O zênite do calor,

E a brisa aí tem seu devido valor.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 07/11/2021
Reeditado em 07/11/2021
Código do texto: T7380349
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.