O homem do campo
Os arranha-céus da cidade,
Os grandes pássaros de prata,
Não pagam a felicidade
Do homem que vive na mata.
Nem o túnel tortuoso,
Nem praça, nem viaduto,
Nada disso é mais vistoso
Que o bem viver do matuto.
Vê aquela luz que cintila
No baile, no carro de luxo?
Nos olhos dele não brilha
Aquela luz que não tem custo.
Como a luz de um vaga-lume,
Tão fraquinha na floresta,
Um grande sentido assume,
E um grande valor empresta.
É bom viver na cidade,
Mas descubra o novo encanto:
Aprender a simplicidade
De homem simples do campo.