MAJESTADE NATIVA

Ei-lo imponente garboso

Como guardião da bela mata

Nascido no íngreme pedregoso

Ereto entre o céu e a terra

Galhos em copas fechados

Outros grandes e abertos

Qual semelhantes braços

Que acolhem passantes curiosos

Ventos, granizos e redemoinhos

Não abalaram as raízes

Do Pinheiro Rei frondoso

Livre das ervas daninhas

Impera nas bordas da mata

Rasgo imenso até as entranhas

Expõe teu branco cerne

Estigma de raio potente

A personalizar sua Majestade

Que em nossa trilha permaneça

Como lembrança e saudade

Tite Furtado
Enviado por Tite Furtado em 29/03/2018
Código do texto: T6294459
Classificação de conteúdo: seguro