LUA

Minha confidente desde sempre

companheira que me ouve calada,

plácida, me ilumina desde a infância

como uma mãe querida, me cobre

de consolos e esperança com sua

tão suave e deliciosa luz que me embevece

descendo do infinito como um manto.

Que tua luz torne esse manto encantado

para que não me ache assim reparada.

Lua que me arrebata em sua beleza

que cala confidências quando nova

me inquieta quando crescente

me completa quando cheia

aí, meu olhar então se acende,

minha alma faceira se solta

há tanto para falar-te,me norteia,

meus momentos contigo, ascende

há tanto para te falar, vem amiga

surpreende-me, anseio sua volta.

Sua tranquila luz me acalma me acode

Enquanto não vens, vou construindo poemas

sou sonho, me espelho na suavidade

de tua luz, sou tranquilidade.

Digo a mim mesma

- Solidão que fazes aqui?

Não há mais escuridão na noite

vácuo ás minhas perguntas

o céu se iluminou me acolheu

em amizade, enviou seu maná

na luz da lua, na auxiliadora,

juntas não há enfado,

o mal imediatamente ela tolheu.

a ti envio meu comunicado

és a mais linda, a mais sincera

comparsa do infinito céu

a quem tenho segredado

meus sonhos infantis, juvenis,

adultos, mais que nunca

lhe chegue às tuas alturas, amiga,

quaisquer manias senis.

fatima rosas
Enviado por fatima rosas em 03/11/2017
Reeditado em 24/11/2017
Código do texto: T6161310
Classificação de conteúdo: seguro