Recôndito da Alma
No que chamam de cidades,
Destempero de vaidades,
Escala de produção de inverdades.
Camuflando o que atende por saudade.
De per si, à materia, apego.
É que não se vê, com a essência, chamego.
Pois a alma doente, se aquieta,
Num fictício sossego.
No recôndito da alma, desapego.
Inclusive à idade, vez da sinceridade sem arrego.
Da lucidez natural da insanidade,
Do contraponto à percepção falsa da realidade.
Oh Natureza, vibração falange!
Onde reside mais do que a chance,
A chance que tudo abrange.
De fazer prevalecer o espirito que tange!
Por si só, Por ti sol. Cassange!