Recôndito da Alma

No que chamam de cidades,

Destempero de vaidades,

Escala de produção de inverdades.

Camuflando o que atende por saudade.

De per si, à materia, apego.

É que não se vê, com a essência, chamego.

Pois a alma doente, se aquieta,

Num fictício sossego.

No recôndito da alma, desapego.

Inclusive à idade, vez da sinceridade sem arrego.

Da lucidez natural da insanidade,

Do contraponto à percepção falsa da realidade.

Oh Natureza, vibração falange!

Onde reside mais do que a chance,

A chance que tudo abrange.

De fazer prevalecer o espirito que tange!

Por si só, Por ti sol. Cassange!

João de Melo
Enviado por João de Melo em 22/07/2017
Código do texto: T6061390
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