A Vida do Sertanejo

Da terra nasce a vida.

A felicidade para meu coração.

Na araucária surge a pequena,

A Sabiá a entoar sua canção.

O verde me encanta,

Traz paz ao meu ser.

Como é serena as tardes no mato,

Como é bela o anoitecer.

Apenas as cigarras e os pássaros a cantar.

O pica-pau a bater.

Ao vento, a madeira das arvores estrala,

E as folhas a estremecer.

Mas mesmo bela, a vida não é fácil.

Há muito o que se fazer.

Tratar o gado, arar a terra.

Plantar para poder comer.

Aprendi a amar esse chão.

E nele saber viver.

Prefiro o calo na mão,

Que de depressão, na cidade morrer.

Debora Monteiro
Enviado por Debora Monteiro em 12/01/2017
Código do texto: T5880131
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