O pescador

Os peixes morrem nos rios

Águas poluídas sem vida

Natureza destruída

Implora por vida

O pescador que joga sua rede

Que volta vazia

Sem cria

Por mais um dia

Panela vazia

O homem na sua esperança

Enche o coração de confiança

Na busca do alimento

Para seu sustento

Madruga às margens...

Mesmo morrendo de frio

Entra na beira do rio

Prá quem sabe encontrar

Um cardume

Prá pescar

E seu coração

Se alegrar

A familia que espera

Na janela

O pai de família voltar

Com o alimento

Para seu sustento

E a fome dos

Seus filhos matar

E as crianças

Pararem de chorar

Mesa vazia

Por mais um dia

Mas o pescador

Não desiste de sonhar

Por melhoras

No seu habitar.

Jefferson Galvão
Enviado por Jefferson Galvão em 24/10/2016
Reeditado em 25/10/2016
Código do texto: T5801964
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